Toda mulher carrega uma hiper história.
A Rede Hiperfarma tem orgulho de participar das histórias de muitas mulheres. Mulheres que são exemplos de superação e que inspiram muitas pessoas no dia a dia. Neste mês de março, vamos destacar histórias inspiradoras que valem a pena serem contadas. HIPER MULHERES, que ao mesmo tempo são frágeis e guerreiras, doces e valentes.
CORAGEM
“Essa é a minha profissão: cuidar de vidas“
Ângela Maria Pittas de Jesus
Profissional de Saúde da linha de frente de combate à COVID 19 em Porto Rico/PR
As influências para que Ângela Maria Pittas de Jesus se tornasse uma profissional da saúde começaram já na infância.
Aos seis anos de idade na pequena Naviraí, interior de Mato Grosso do Sul, onde passava férias, ela tomou gostou por frequentar o hospital da cidade. Aquelas pessoas que estavam lá buscando ajuda impressionaram a menina e despertaram nela a vontade de ajudar.
Ângela se tornou enfermeira e hoje vive em Porto Rico, interior do Paraná. Lá, trabalha na linha de frente do combate à pandemia de Covid-19.
Mal sabia ela que o desafio ficaria ainda maior no dia 12 de fevereiro. Em deslocamento para o distrito de Relíquia do Norte, para vacinar idosos, uma enxurrada impossibilitou que o carro da equipe avançasse até o sítio do senhor Manuel. Ângela, ciente de que as doses seriam inutilizadas caso não fossem usadas naquele dia, não teve dúvidas. Enfrentou a tempestade e, subindo por uma cerca de arame, passou sobre a correnteza formada pela chuva.
O senhor Manuel, de 90 anos, recebeu sua vacina. “O importante era fazer a vacina no seu Manuel porque ele estava esperando. Meu coração estava proposto a fazer isso e levar saúde para ele. E agora ele está protegido. Esta é a maior recompensa que eu poderia ter”, conta a enfermeira.
O vídeo da Ângela atravessando a enxurrada viralizou e ela vem recebendo mensagens de diversas partes do mundo, com parabenizações pelo ato de superação e humanidade.
EMPATIA
Mônica Monteiro Campos
Mãe, avó e voluntária na Associação Casa Missionária (ACM), em Paranaguá
Trabalhar com projetos sociais sempre foi o sonho da parnanguara, Mônica Monteiro Campos, muito pelo exemplo dos pais, que sempre estiveram presentes na vida dos mais necessitados.
Mônica conta que é pessoa simples. Esposa, mãe, avó e voluntária sempre se dedicou a ajudar as pessoas e, hoje, é realizada na vida pessoal e profissional. “Amo fazer meu trabalho voluntário, pois no sorriso das crianças, podemos ter um pouco mais de esperança em um futuro melhor”, conta Mônica.
Em 10 anos de trabalho social, a Associação Casa Missionária (ACM) já atendeu aproximadamente 350 crianças e atualmente mantem 110 crianças e 85 famílias.
O maior sonho da Mônica é contar com uma sociedade que invista mais no futuro das crianças e que a solidariedade não viva de momentos, como foi no início da pandemia. “No início da pandemia houve uma grande mobilização da sociedade e das empresas em ajudar os mais necessitados, mas, o tempo foi passando e o interesse em ajudar foi diminuindo e infelizmente as comunidades carentes continuam precisando de apoio social”, confidencia. Com estrutura própria, a Associação trabalha para fazer parcerias e fazer muito mais. “Ver o sorriso de gratidão de uma criança é nosso maior pagamento”, afirma Mônica.
CRIATIVIDADE
Ana Letícia Zacharias Mesquita
Mãe de duas meninas, Musicoterapeuta, professora de Musicalização Infantil, cantora e compositora
Professora de musicalização, musicoterapeuta, cantora, violonista e compositora. É a música que move Ana Letícia Zacharias Mesquita, que também é mãe de duas meninas.
“Quando eu descobri que poderia ajudar os outros através dela (da música) fiquei fascinada. Quero tornar a vida das pessoas mais leve através da música e descobri que esse é o meu propósito de vida”, conta Ana Letícia.
A composição de músicas para contribuir nos projetos da escola já aconteciam naturalmente e a pandemia ampliou essa demanda no dia a dia das atividades escolares. A ideia foi criar músicas de aniversário personalizadas para as crianças, com o objetivo de manter a proximidade com as famílias. As canções foram compostas com os textos das famílias e da escola. “De forma bem caseira usei voz, violão e gravei o áudio no meu celular! Crio a poesia e a melodia”, conta empolgada. “O retorno com mensagens de texto e vídeos das crianças cantando sua própria música é super gratificante. Compor me transporta para um outro universo, me liberta! Fico feliz por conseguir musicar as falas das crianças, da escola e dos pais”, comemora Ana Letícia.
Aos tios, que influenciaram Ana Letícia, desde pequena, fica o agradecimento e a certeza de que a música tem feito diferença na vida de muitas pessoas.